Os discos compactos
(CDs) são compostos por quatro camadas, sendo que 99% de toda a sua espessura
corresponde a policarbonato. O outro 1% restante é dividido em três camadas:
uma refletiva, uma de proteção e, por fim, a etiqueta que “decora” o disco.
O primórdio é a criação
um disco de policarbonato fundido. Como ele tem face dupla, uma destas faces
recebe uma camada metálica (normalmente de prata, mas também são encontrados
discos com camadas de ouro ou platina) na qual os dados são armazenados. Sobre a
camada metálica está a camada seladora, que ajuda a proteger os dados e a
manter a integridade do disco. Em cima de tudo isto está a etiqueta impressa.
CDs normais, como os que
você compra com músicas de um artista, não podem ser modificados e são exatamente
iguais aos descritos na imagem acima. Porém, discos que permitem a gravação
(CD-R) possuem um algo a mais: uma camada adicional que pode ser modificada
pelo laser da gravadora.
Uma tinta esverdeada é o
composto básico desta nova camada, que fica entre a camada de policarbonato e a
camada refletora. Assim, o laser é capaz de registrar novos dados no disco,
permitindo que você crie discos do zero.
Nos discos regraváveis
(CD-RW), essa camada de tinta oscila entre transparente e opaca, e o nível de
transparência muda de acordo com a temperatura com que o disco é aquecido. Mais
quente ele se torna transparente, mais frio ele se torna opaco, e deste modo é
possível registrar novos dados em um mesmo disco inúmeras vezes.
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